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Mais três profissionais participam de projeto de Orientação Vocacional para o Ensino Médio

Carlos Santos

Mais um encontro de formação do projeto de Orientação Vocacional para alunos do Ensino Médio, foi realizado na tarde da segunda-feira, 27 de maio, no Salesiano Carpina. Na ocasião, o momento contou com a participação da advogada Manu Amorim, do Arquiteto Bruno Rafael e do Administrador e Publicitário, Cláudio Rafael.


Os encontros acontecem a cada 15 dias, no período da tarde e são voltados para alunos da 1ª e 2ª Série do Ensino Médio, sempre trazendo profissionais de diversas áreas para compartilharem suas experiências e tirarem dúvidas dos estudantes. O projeto, que é ministrado pela psicopedagoga e professora, Luana Freitas, segue até o final do ano.


As Palestras - A primeira palestrante foi a advogada Manu Amorim. Ela compartilhou suas vivências desde o início da faculdade até a formação, contando como foi a escolha, a rotina na faculdade e as atividades após a conclusão, mostrando quais caminhos uma pessoa formada em direito pode seguir, tirando várias dúvidas dos alunos.


Manu também relatou o processo de estudos que ela teve desde antes de se formar, buscando o objetivo final, que é se tornar uma delegada da Polícia Civil, um sonho que ela tem desde adolescente e que batalha arduamente para alcançar.


"Desde os meus 14 anos eu sabia que eu iria ter que percorrer todo esse caminho e eu saberia que eu teria que me esforçar bastante, principalmente para passar no vestibular primeiro, até chegar a me formar e aí vir essa caminhada, essa trajetória de concursos. E não é fácil, mas também não é impossível e eu sabia que eu realmente precisava me comprometer e construir essa disciplina, que não é algo fácil e nem é bom, é muito incômodo essa construção de disciplina, você precisa ser alguém disciplinado para atingir seus objetivos, seja eles qual for, e foi isso que eu quis passar aqui quando a professora Luana fez o convite", relatou Manu.


Ela reforçou que nem sempre as pessoas que estão à nossa volta dão o apoio necessário, mas que isso também faz parte do processo e estar convicto do que quer seguir é fundamental para correr atrás e não desistir dos objetivos profissionais.


"Você precisa ter convicção do que quer fazer, precisa ser disciplinado também, mas principalmente convicto daquilo que você quer, porque as pessoas não vão te estimular da forma como você precisa muitas vezes, né? Você vai ter pessoas que vão te dizer o quão difícil é, e não aquelas pessoas que vão dizer, 'olha, é bastante difícil, mas você vai conseguir'. Então, você precisa ter essa convicção, né? E é algo que a gente constrói e eu construo todo santo dia. Mas é isso. Você precisa ter coragem para bancar as suas decisões, como eu tenho, ou tento ter", concluiu.


O segundo momento teve como palestrante o arquiteto Bruno Rafael. Ele também compartilhou sua experiência de vida, desde o período em que estava como os alunos, estudando no Ensino Médio, se preparando para qual profissão iria buscar seguir. Com a interação dos estudantes, ele tirou dúvidas e mostrou que a arquitetura está em todos os locais, e que é uma profissão feita para um todo.


"O arquiteto tem um trabalho com a comunidade, com a cidade, com a escola, com o hospital, o arquiteto ele vai estar em todos os lugares. A gente tem uma responsabilidade muito grande, na mobilidade, em tudo basicamente que a gente vive, tem o dedinho do arquiteto ali. Então, quando a gente vê jovens já interessados, aqueles logo já estarão ali entrando no mercado do trabalho é muito bom conversar com eles", destacou Bruno.


Ele contou também sobre a importância destes momentos para auxiliar os jovens na escolha da profissão, que nem sempre é algo fácil de se fazer, até conseguir acertar naquilo que fará ser um profissional feliz, realizado.


"Tentei passar também pra eles que vivi a mesma coisa lá atrás, tentando escolher a profissão, tentando entender, como seria o meu futuro profissional. Eu fico muito feliz em estar aqui hoje, primeiro por poder mostrar realmente o amor que se tem na profissão, quando você acerta em algo que gosta, e eu sei que é muito complicado. Eu mesmo fiz três cursos técnicos até chegar na arquitetura e conseguir me realizar na arquitetura. E vir aqui, poder conversar com jovens que têm interesse no desenvolvimento de uma determinada profissão é muito importante. Eu fiquei lisonjeado demais com esse convite e vou ficar à disposição para quantas vezes mais for necessário eu estar por aqui", finalizou.


Por fim, o terceiro momento foi com o palestrante Cláudio Rafael, administrador e publicitário. Assim como os anteriores, ele compartilhou um pouco da experiência na trajetória de formação profissional, desde a escolha até o processo de estudos na faculdade, trazendo também um pouco de como é o dia a dia, além dos trabalhos que realiza, ressaltando a importância destas conversas com jovens, para auxiliá-los nesse período crucial de suas vidas.


"É muito importante estar num projeto desse, estar numa orientação pedagógica, trazendo informações e conhecimentos para esses jovens que estão atrás de uma área. Na maioria das vezes esses jovens não sabem ainda em que querem atuar. E com nossa ajuda, com nossa sementinha que a gente planta, trazendo conhecimento, isso gera algo neles, ajuda para que eles queiram atuar em certas profissões específicas", pontuou Cláudio.


Fotos e Texto - Carlos Santos / Comunicação Salesiano Carpina


O Projeto – A Orientação Vocacional teve início em abril e é voltada para alunos das 1ª e 2ª Séries do Ensino Médio, seguindo até o final do ano. Em cada encontro, profissionais são convidados, ampliando o leque de carreiras nas quais os estudantes podem conhecer melhor, tirar dúvidas e buscar o ingresso em universidades.


“O projeto de Orientação Vocacional tem como por objetivo direcionar os estudantes, trazendo profissionais em seu lugar de fala, contando sobre como tem sido suas vivências, trazendo suas experiências e inspirando nossos jovens nessa escolha", destacou a professora e psicóloga, Luana Freitas, responsável pelo projeto, ressaltando também que a iniciativa visa uma amplitude, não focando apenas em qual profissão o aluno pode seguir.


"A Orientação Vocacional vai muito além da simples escola de uma profissão. Envolve diversos outros processos, como a identificação de habilidades, talentos, aspirações e expectativas pessoais, os quais, quando combinados métodos e técnicas adequados, resultam em uma trajetória profissional bem-sucedida", concluiu.

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